quarta-feira, 5 de março de 2014

Ao vazio extenso dedico o arrepio do meu senso comum
Dos olhares esquerdos de como quem não quer nada
Da boca semi aberta que traga o ar fatigado
De quem saiu e não deixou nada,
senão o pulsar dos meus ventrículos.

terça-feira, 4 de março de 2014

E não houve despedida ou algo similar.
Se me sinto por metade e se no meio do caminho ainda quero
voltar.
Se o parto que é partir dói.
Se acredito no que penso e se penso que ainda estou contigo.
Se a estrada não tem início ou fim e que nossa distância me
parece menor do que este ponto final.
Se a idéia da invenção das curvas não serve pra nos afastar.
E que afinal somos agora reticências da nossa história que
insiste em continuar.
E em meus poemas, saberão que te amo. Ainda que eu não precise
rimar.
E que te amo é muito simples pelo tanto que eu quero te
amar.